Composta em 1607, é a primeira grande obra de um gênero musical que pouco tempo depois se tornará dos mais apreciados por vários séculos: a ópera. A escolha do mito de Orfeu por Monteverdi é compreensível tanto por seu tema arcaico como pelo poder atribuído à música.

Através de seu canto, Orfeu convence as feras e os deuses a descer aos infernos para resgatar sua amada. Com esta obra emblemática, Monteverdi já introduz elementos musicais que posteriormente irão se consolidar em ópera, como a ária, a canção estrófica, leitmotive, instrumentação de inspiração dramática e o recitativo.


Sala Cecilia Meireles, Rio de Janeiro, julho/agosto de 1998.

Direção musical e regência ao cravo: Marcelo Fagerlande
Direção cênica: Alberto Renault
Iluminação: Paulo Pederneiras
Figurinos: Cláudia Kopke e Alberto Renault
Cenários e objetos: Martin Corullon
Elenco: Joseph Cornwell, Carol McDavit, Joana Thomé, Paulo Mestre, Lukas D’Oro, Mirna Rubin, Lício Bruno, Marcelo Coutinho e outros
Coro Calíope, maestro preparador: Julio Moreztsohn
Orquestra com instrumentos de época; spalla: Luiz Otávio Santos
Participação do grupo Les Sonneurs, Montreal.

Montagem incluída na lista dos 10 melhores eventos musicais do ano (O Globo)


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